Há muito tempo atrás, algo especial estava para acontecer. No Plano Espiritual, havia muito trabalho, com a finalidade de criar condições sublimes o suficiente para que tudo desses certo. Os preparativos eram constantes, pois, dentro em breve, um Espírito de Luz inigualável nasceria na Terra: Jesus Cristo. Deveria então, este Espírito, "compactar" sua energia, para que pudesse vir à Terra, nascendo como uma criança comum. A Corrente Espiritual Superior preparava a Terra, então, para que aquele Espírito tão puro e Celeste pudesse nascer. Limpezas e purificações espirituais no globo terrestre tinham como objetivo criar o ambiente propício para um Espírito de tanta Luz. E assim foi.
Nascido em uma manjedoura humilde, aquele pequeno bebê trazia consigo o DNA de amor incondicional ao próximo, e, dentro de alguns anos, seria seguido por muitos, pregando o amor, a caridade e a compaixão. Em seu coração, só havia espaço para o amor, como se fosse o pai de cada criatura que habitava a Terra. Para Ele, não haviam diferenças entre os seres: todos deveriam amar uns aos outros. Durante sua permanência na terra, nada mais fez do que semear o amor no coração de todos, através de palavras serenas, mas convictas e seguras. Ensinou que o mal deve ser devolvido com o bem.
Mas infelizmente, o poder de alguns poucos sentiu-se ameaçado por aquele homem de que todos falavam e inúmeros seguiam. E então, o homem que era seguido por muitos, passou também a ser perseguido por outros muitos, que o capturaram, humilharam, açoitaram e mataram. Aquele homem foi então dependurado em uma cruz, ao lado de criminosos, por pregar o amor ao próximo. Mesmo em seu suplício, ergueu os olhos para o céu e disse: "Pai, perdoai-vos, pois eles não sabem o que fazem."
Comemoremos então o Natal, exercendo o perdão. O mesmo perdão que Jesus pediu em nome de seus carrascos, e que não temos capacidade, muitas vezes, de dar, para pequenas ofensas.
Afinal, se Jesus Cristo perdoou, quem somos nós para não perdoar?